sábado, 13 de agosto de 2011

O Poder das Palavras e do Nome de Deus




As palavras, tal como qualquer som emitido, por músicas, cantos, um assobio ou estalar dos dedos, palmas, grito, risada, choro, até um espirro, transformam-se em energia e vibração nos planos sutis.

Um nome -um simples nome de pessoa- quantas pessoas já tiveram ou tem essa mesma identidade? Quantos já proferiram esse mesmo nome com amor, com ternura, carinho, saudade, raiva, ódio, desprezo, desgosto, enfim, com diferentes cargas e conteúdos emocionais? Isso confere ao nome uma egrégora energética, que transcende a vibração dos fonemas que o compõem.

Várias palavras juntas na forma de mantras, orações ou cantos, emitidos com fé, intenção e propósito, criam sinergia e atuam para o fim a que se propõem. A energia das palavras faladas, dos diversos sons, e até das palavras escritas, foi bem demonstrada pelo pesquisador japonês Masaru Emoto. Ele provou, com suas experiências, como as palavras influenciam na formação geométrica dos cristais de água, que se tornam mais bonitos com palavras de boas vibrações ou associadas a bons sentimentos.

Até o sagrado nome "Deus" já teve sua energia "contaminada", tantas vezes foi dito em vão. O segundo mandamento diz: "Não pronunciarás em vão o nome do Senhor teu Deus". Imagine esse Nome sendo pronunciado por quase todas as pessoas, em diferentes ocasiões ao longo de milhares de anos. Só pessoas boas invocaram Deus? A palavra "Deus" foi emitida apenas para orações do bem, para se conseguir ajuda divina para boas ações? Creio que não; nem sempre.

Invocar um mantra, ou os nomes divinos, tem sido assunto e matéria de diversas tradições religiosas, escolas iniciáticas ou espirituais. Segundo o evangelho bíblico de João: "No princípio, era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus". Isso traz inúmeros significados, mas, ao pé da letra, de forma literal, a palavra "Deus" traz a própria energia de Deus.

Leonard Orr em seu livro "Libertando-se do Hábito de Morrer", tem um capítulo inteiro dedicado ao "Nome de Deus". Ele fala que a prática do nome de Deus é básica para o entendimento dos yogues imortais. Ele teve que ir até a Índia para entender o verso "O Nome de Senhor é uma torre forte; os retos correm para ela e se salvam" (Salmos).

Na Índia, a prática do Nome de Deus é chamada de "mantra yoga" ou "japa yoga". O Nome nos eleva à presença de Deus e O traz para dentro de nossa mente e corpo. Por milhares de anos, os indianos estão imersos na cultura do Om Kara - a prática do Nome. Uma fieira de 108 contas, chamada "mala", ajuda na concentração para a repetição do Nome de Deus, uma vez para cada conta.

Ainda, segundo Leonar Orr, as tradições religiosas apresentam inúmeras maneiras de se invocar a Deus. Por exemplo, a religião da Bíblia é a mesma que a religião de Shiva, a palavra sânscrita para Deus. O sânscrito é a linguagem espiritual da humanidade. Ela antecede a Torre de Babel. É a língua dos yogues importais, isto porque existem tantos conceitos de imortalidade física e transfiguração no sânscrito que os outros idiomas ainda não possuem vocabulário para tal. Ele complementa, dizendo que a prática com os Nomes constrói força espiritual e sabedoria.

Cada Nome de Deus incorpora um Poder. Quando dominamos o Nome dominamos este Poder, mas Leonard diz que existe um Nome Supremo que é "Om Namaha Shivai" ou "Om Namaha Shivaiya". "Shivai" é feminino e significa "Espírito Infinito". "Shivaiya" é masculino e significa "Inteligência Infinita". Quando o Pensamento impregna o Espírito ele dá luz ao Universo. "Namaha" significa "Manifestação Infinita". "Om" foi trocado para "Omen" no Judaísmo e para "Amem" no Cristianismo. Os muçulmanos usam também esse Nome como "Om Allah ho ya Om". Isso revela que todas essas religiões tem suas Raízes no mesmo Deus. Em hebraico esse Nome se torna "Ya Weh" ou "Ya Vah", as duas ultimas silabas de Shyvaiya em ordem inversa.

Da Cabala podemos ressaltar os 72 nomes de Deus. Segundo Alexandre Chagas, no livro "Os 72 Nomes de Deus - Guia Prático de Consulta e Meditação", cada um dos 72 nomes de Deus é composto por 3 letras do alfabeto hebraico antigo e cada um desses nomes serve para nos conectar com uma faixa vibratória da Luz de Deus e trazer essa sintonia divina para nossas vidas. Cada nome é usado como um símbolo sagrado, já que a disposição das letras, via de regra, não produz palavras, o que impede a pronúncia. Cada letra representa uma energia específica. Cada som gerado pela vibração, ou escaneamento visual das palavras, representa uma força energética diferente que repercutirá na alma.

Joshua David Stone diz que existem palavras que elevam e palavras que ferem. As palavras podem magoar, assim como podem curar. As palavras negativas não são coisas vagas e nebulosas que muitos crêem que sejam. As palavras proferidas em fofoca, contra alguém, são como dardos envenenados, transmitidos de pessoa a pessoa, e que vão acumulando mais e mais veneno de cada um que as profere, até chegar aos ouvidos da pessoa visada como um tiro de canhão. Também existem as pragas, e maldições. Por isso, "Vigiai e Orai"!

Elce Guimarães, no seu livro "Ecologia Interna" ressalta a força das palavras. A frase "Dou a minha palavra" denota o poder que existia antigamente na palavra de uma pessoa. Vem da mesma época que os negócios eram garantidos pela palavra e até pelo fio do bigode do sujeito que se comprometia. Tudo que se fala produz um eco que ressoa e retorna. O que falamos, ou deixamos de falar, dependendo da situação, pode trazer repercussões sérias em nossa saúde...

Que boas palavras elevem sua vibração; que a boa vibração atraia para você as condições para que realize o seu potencial sagrado e divino; que o seu potencial divino o permita expressar o que tem de melhor, para co-criar com Deus e ajudar o planeta a dar o seu salto quântico evolutivo!

Ivan Maia Fernandes


domingo, 7 de agosto de 2011

MATANDO UM LEÃO POR DIA - Pierre Schurmann


Em vez de matar um leão por dia, aprenda a amar o seu.

Outro dia, tive o privilégio de fazer algo que adoro: fui almoçar com um amigo, hoje chegando perto de seus 70 anos. Gosto disso. São raras as chances que temos de escutar suas histórias e absorver um pouco de sabedoria das pessoas que já passaram por grandes experiências nesta vida. Depois de um almoço longo, no qual falamos bem pouco de negócios mas muito sobre a vida, ele me perguntou sobre meus negócios.

Contei um pouco do que estava fazendo e, meio sem querer, disse a ele: - Pois é. Empresário, hoje, tem de matar um leão por dia.
Sua resposta, rápida e afiada, foi: - Não mate seu leão. Você deveria mesmo era cuidar dele.
Fiquei surpreso com a resposta e ele provavelmente deve ter notado minha surpresa, pois me disse:
- Deixe-me lhe contar uma história que quero compartilhar com você. Existe um ditado popular antigo que diz que temos de "matar um leão por dia". E por muitos anos, eu acreditei nisso, e acordava todos os dias querendo encontrar o tal leão. A vida foi passando e muitas vezes me vi repetindo essa frase. Quando cheguei aos 50 anos, meus negócios já tinham crescido e precisava trabalhar um pouco menos, mas sempre me lembrava do tal leão Afinal, quem não se preocupa quando tem de matar um deles por dia?

Pois bem. Cheguei aos meus 60 e decidi que era hora de meus filhos começarem a tocar a firma. Mas qual não foi minha surpresa ao ver que nenhum dos três estava preparado! A cada desafio que enfrentavam, parecia que iam desmoronar emocionalmente. Para minha tristeza, tive de voltar à frente dos negócios, até conseguir contratar alguém, que hoje é nosso diretor-geral. Este "fracasso" me fez pensar muito. O que fiz de errado no meu plano de sucessão? Hoje, do alto dos meus quase 70 anos, eu tenho uma suspeita: a culpa foi do leão.

Novamente, eu fiz cara de surpreso. O que o leão tinha a ver com a história?
Ele, olhando para o horizonte, como que tentando buscar um passado distante, me disse:

- É. Pode ser que a culpa não seja cem por cento do leão, mas fica mais fácil justificar dessa forma. Porque, desde quando meus filhos eram pequenos, dei tudo para eles. Uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em empresas de amigos. Mas, ao dar tudo a eles, esqueci-me de dar um leão para cada, que era o mais importante. Meu jovem, aprendi que somos o resultado de nossos desafios. Com grandes desafios, nos tornamos grandes. Com pequenos desafios, nos tornamos pequenos. Aprendi que, quanto mais bravo o leão, mais gratos temos de ser.

Por isso, aprendi a não só respeitar o leão, mas a admirá-lo e a gostar dele. Que a metáfora é importante, mas errônea: não devemos matar um leão por dia, mas sim cuidar do nosso. Porque o dia em que o leão em nossas vidas morre, começamos a morrer junto com ele.

- Depois daquele dia, decidi aprender a amar o meu leão. E o que eram desafios se tornaram oportunidades para crescer, ser mais forte, e "me virar" nesta selva em que vivemos.

“A CAPACIDADE DE LUTA QUE HÁ EM VOCÊ, PRECISA DE ADVERSIDADES PARA REVELAR-SE.”

RELACIONE AS MANEIRAS PELAS QUAIS VOCÊ LUDIBRIA A SI MESMO



A vida é realmente uma série de escolhas. A cada dia somos confrontados por escolhas e decisões – grandes e pequenas, que ameaçam ou favorecem a vida. Cada um de nós está onde está em razão dessas escolhas e decisões. Há ocasiões em que nos sentimos impotentes frente a nossas escolhas – por exemplo, quando somos viciados em (ou dependemos de) algo. Fazemos uma escolha a cada vez que nos entregamos a um hábito ou a uma ação viciosa. O segredo é estarmos atentos para o momento da escolha a fim de podermos combater o impulso de buscar a saída mais fácil.

Querer que as coisas sejam fáceis é uma forma de ludibriar a nós mesmos, envolvendo-nos em problemas. Isso implica poder contar uma mentirinha, quando dizer a verdade parece mais difícil. Ou talvez optemos por tomar um drinque quando estivermos nervosos, em lugar de usar nossos recursos interiores para vencer o nervosismo.

Sejam quais forem as circunstâncias, obedecer ao padrão de buscar o que consideramos uma saída fácil bloqueia nosso crescimento espiritual. Procurar a saída mais fácil pode se tornar um recurso formador de hábitos – que em pouco templo se espalharão por muitas áreas de nossas vidas – afastando-nos ainda mais de nossas metas e práticas espirituais.

Apanhe um pedaço de papel, ou o seu diário, e faça uma lista em um dos lados da folha, incluindo as seguintes palavras: saúde, prosperidade, amor/romantismo, espiritualidade, relacionamentos, franqueza de comunicação, carreira, criatividade, relação com os pais, compaixão, e pensamento positivo (juntamente com quaisquer outros aspectos que você imagine que façam parte de sua vida).

Agora, no lado oposto do papel, faça uma lista de como você pode estar se ludibriando de alguma forma com respeito a cada aspecto em particular, podendo, portanto, estar sabotando seu processo e sua felicidade. Uma vez feito isso, reserve um momento e convide seus anjos para um período de instrução. Verifique se está sendo excessivamente áspero consigo mesmo, excessivamente crítico ou implacável, e concentre-se em criar um quadro preciso dos bloqueios que podem ter sido gerados a partir de um esforço por esquivar-se de algo.

Perdoe a si mesmo e peça aos anjos que lhe forneçam indicações de como se modificar e trabalhar contra a força natural de buscar o mais fácil. Os anjos o ajudarão a enxergar que, por vezes, a saída mais fácil, na verdade, representa mais trabalho a longo prazo.

Se você começar praticando a ação responsável e se fixar nela, a tendência a ludibriar terá menos poder sobre você. Você estará no caminho e o seu trajeto dará uma guinada para cima, avançando diretamente rumo à luz divina.

OS ANJOS GUARDIÃES DA ESPERANÇA

TERRY LYNN TAYLOR

EDITORA PENSAMENTO