sábado, 12 de maio de 2012

Salmo 1



Salmo 1 - Para auxiliar as pessoas que estão determinadas a alcançar um objetivo especial em suas vidas.
1 Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores;


2 Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite.


3 Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.


4 Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha.


5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos;


6 Porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína.

A magia da comunicação

Havia um cego que pedia esmola numa rua qualquer da cidade. 
Todos os dias, um escritor passava por ele, sempre de manhã e à noite. 
Em todas as ocasiões, deixava alguns trocados no chapéu. 
O cego segurava um cartaz com a seguinte frase: 
"Cego de nascimento. Uma esmola, por favor."
Certa manhã, o escritor teve uma idéia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. 
Ao passar de volta, perguntou ao cego como tinha sido o seu dia. 
O cego, muito contente, respondeu: 
"Até parece mentira, mas hoje foi extraordinário! Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que você escreveu no letreiro?" 
O escritor tinha escrito uma frase breve, mas que mexia com todos os que passavam... 
A frase era: 
"Em breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la." 
A maioria das vezes não importa o que você diz, mas como você o faz. 
Por isso, tome cuidado ao falar com as pessoas! 
Fale com o coração! 
Você será mais bem compreendido... 
Esta é a magia da comunicação!

cura



"É parte da cura o desejo de ser curado."
(Sêneca)

MEIO DA VIDA



Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.
No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.
Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam - o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa. Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante.
Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.
No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.
Que adultos se divertem muito mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte - mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.
No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo). Que tocar na dor do outro exige delicadeza.
Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo.
No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue.
Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo.
(Martha Medeiros)