terça-feira, 1 de maio de 2012




Para saborear a doçura da vida você deve ter o poder de esquecer o passado.

GRATIDÃO

Pela amizade que você me devota, por meus defeitos que você nem nota...
Por meus valores que você aumenta, por minha fé que você alimenta...
Por esta paz que nós nos transmitimos, por este pão de amor que repartimos...
Pelo silêncio que diz quase tudo, por este olhar que me reprova mudo...
Pela pureza dos seus sentimentos, pela presença em todos os momentos...
Por ser presente, mesmo quando ausente, por ser feliz quando me vê contente...
Por este olhar que diz: “Amigo, vá em frente!”
Por ficar triste, quando estou tristonho, por rir comigo quando estou risonho...
Por repreender-me, quando estou errado, por meu segredo, sempre bem guardado...
Por seu segredo, que só eu conheço, e por achar que apenas eu mereço...
Por me apontar pra DEUS a todo o instante, por esse amor fraterno tão constante...gratidão a mãe terra que nos da a semente 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mito da Criação (Tradição das Fadas)


Mito da Criação (Tradição das Fadas)


Solitária, majestosa, plena em si Mesma, a Deusa, Ela, cujo nome não pode ser dito, flutuava no abismo da escuridão, antes do início de todas as coisas. E quando Ela mirou o espelho curvo do espaço negro, Ela viu com a sua luz o seu reflexo radiante e apaixonou-se por ele. Ela induziu-o a se expandir devido ao seu poder e fez amor consigo mesma e chamou Ela de "Miria, a Magnifica".

O seu êxtase irrompeu na única canção de tudo que é, foi ou será, e com a canção surgiu o movimento, ondas que jorravam para fora e se transformaram em todas as esferas e círculos dos mundos. A Deusa encheu-se de amor, que crescia, e deu à luz uma chuva de espíritos luminosos que ocuparam os mundos e tornaram-se todos os seres.

Mas, naquele grande movimento, Miria foi levada embora, e enquanto Ela saía da Deusa, tornava-se mais masculina. Primeiro, Ela tornou-se o Deus Azul, o bondoso e risonho deus do amor. Então, transformou-se no Verde, coberto de vinhas, enraizado na terra, o espírito de todas as coisas que crescem. Por fim, tornou-se o Deus da Força, o Caçador, cujo rosto é o sol vermelho mas, no entanto, escuro como a morte. Mas o desejo sempre o devolve à Deusa, de modo que ele a Ela circula eternamente, buscando retornar em amor.

Tudo começou em amor; tudo busca retornar em amor. O amor é a lei,mestre da sabedoria e o grande revelador dos mistérios.


Fonte: Livro - A Dança Cósmica das Feiticeiras (Starhawk)

terça-feira, 24 de abril de 2012




Citrus, em latim, quer dizer limão. Daí todas as frutas cítricas serem parentes etimológicas do limão. Isso mesmo, o limão é a mais cítrica das frutas da sua família: é o pai de todas!!!
Milenar, a grande maioria dos frutos cítricos tem origem da Ásia, de regiões compreendidas entre a Índia e o sudeste do Himalaia. Lá ainda é possível encontrar variedades silvestres - primitivas - de limoeiros.
O limoeiro, no início, era um simples arbusto que se espalhava espontaneamente pelo sudeste asiático.
Existem diferentes versões sobre a forma como o limão tornou-se conhecido na Europa. Alguns dizem que foi levado pelos muçulmanos entre os séculos VII e IX, durante o período em que ocuparam grande parte do continente europeu. E, a partir daí, a difusão foi muito rápida.
No entanto, existem relatos de que os romanos já conheciam o limão, usando-o como medicamento, mesmo antes de o fruto ser trazido pelos árabes.
Outros afirmam que o limão só foi introduzido na Europa com as primeiras navegações dos romanos em direção às Índias Orientais.
De qualquer forma, nas Américas, o limão chegou junto com os primeiros conquistadores portugueses e espanhóis, no século XVI. Hoje, o Brasil é o segundo maior produtor mundial dessa fruta, especialmente do limão Tahiti, que é um fruto híbrido, resultante de uma enxertia da lima da Pérsia sobre o limão cravo (cavalo), motivo pelo qual não apresenta sementes. Por ser um híbrido, muitos não consideram o limão Tahiti um limão, mas uma "lima ácida", tanto que em inglês essa variedade chama-se "lime" enquanto o limão siciliano é chamado "lemon". Porém, na minha opinião, como estou focada nas propriedades terapêuticas deste fruto, o limão Tahiti é tão ou mais terapêutico que qualquer outra variedade de limão.
Privilegiados: em todo o Brasil, o limão é um fruto fácil de ser encontrado, já que é gerado durante todo o ano, nas suas diversas variedades, embora seja mais produtivo de dezembro a maio.
Em geral, todas as variedades do limão apresentam aspectos básicos semelhantes, ficando a diferenciação na cor, tamanho, forma e textura da casca, que pode ser desde lisa, como no limão galego, até muito enrugada, como no limão cravo.
Variam do verde-escuro do limão Tahiti, ao amarelo-claro dos limões siciliano e galego, passando pelo laranja do limão cravo.
Existem cerca de 70 variedades de limão em todo o mundo, porém as mais conhecidas por nós, brasileiros, são: 
Limão Tahiti: trata-se de um híbrido da lima da Pérsia com o limão cravo, motivo pelo qual recebe também o nome de lima ácida. Fruto robusto, de formato arredondado, casca lisa ou ligeiramente rugosa, de coloração verde, polpa esbranquiçada, muito suculenta e de qualidade menos ácida. As sementes são ausentes nesta variedade, porque se propaga por enxertia, tendo como base (cavalo), no Brasil, o limão cravo.
Mais adaptado ao clima tropical, necessita de muito sol e umidade controlada para gerar frutos suculentos e graúdos. Devido à sua robustez, é uma variedade que praticamente não necessita do uso de agrotóxicos. Forte e saudável, mesmo cercado pela cultura da laranja, não se contamina, distribui ou dissemina pragas. Tal característica, juntamente com a ausência de sementes, o torna mais adequado economicamente e ao consumo "in natura".
É o limão de maior valor comercial no Brasil, tendo excelente potencial de exportação. O seu valor de mercado está relacionado à ausência de sementes, cor e aroma exóticos (na Europa) e à sua capacidade de produzir o ano inteiro, apesar de ser mais produtivo de dezembro a maio. 
Limão Siciliano: trata-se do limão verdadeiro, digamos, o limão original. Seu cultivo é abundante, basicamente, em áreas de climas mais frios ou subtropicais, motivo pelo qual é bastante produzido e consumido na Europa, assim como nos países andinos da América Latina. Entretanto, não são facilmente encontrados no Brasil e nas regiões tropicais do mundo. Na falta de sol, apresentam menos suco e mais casca.
Maior e mais alongado, terminando com duas extremidades proeminentes, é de cor amarela, casca grossa, abundante e levemente rugosa, portanto menos suculento.
É uma variedade bem apropriada - pelo seu elevado percentual de casca - para a fabricação do óleo essencial (OE) de limão, de pectina e de farinha.
Seu consumo no Brasil é desaconselhável por sua inadequação ao nosso clima tropical, portanto, custo mais elevado e possível presença de agrotóxicos. 
Limão Galego: trata-se de fruto redondo, pequeno e muito suculento. Apresenta casca fina e lisa, de cor verde ou amarela-clara. A polpa tem de cinco a seis sementes, é rica em suco de sabor ácido, porém agradável.
Bastante comum nos quintais do nordeste e centro-oeste brasileiros, onde a produtividade de frutos por pé é exuberante. A planta é de porte médio e produz muito o ano inteiro. Até recentemente era um limão muito popular, mas seu consumo foi substituído pelo limão Tahiti. 
Limão Cravo: trata-se de uma variedade bem rústica, motivo pelo qual é conhecido por vários nomes regionais: limão rosa, limão capeta, limão vinagre, entre outros. Disseminado pelos passarinhos é comum de ser encontrado no campo e em quintais do interior brasileiro, porém difícil de ser encontrado nas grandes cidades. Parecido com uma tangerina, por ter a casca levemente solta da polpa, além de casca e polpa na cor laranja-avermelhado.
Tem sabor e aroma bem característicos, abundante em sementes e suco ácido, por ser a variedade com menor teor de frutose.
Tem sido usado com sucesso no Brasil como porte (cavalo) para o enxerto do limão Tahiti.
Cientistas começam a estudar o óleo essencial extraído da casca deste limão, que até o momento, apresenta propriedades terapêuticas acima da média, quando comparado às outras variedades. 
Concluindo
Uma vez que todas essas variedades de limão contêm entre 5 a 7% de ácido cítrico em seu suco fresco, todas podem perfeitamente ser consumidas ou usadas no preparo de alimentos e produtos terapêuticos.
O mais importante é que o fruto esteja maduro, ou seja, da estação, e tenha sido colhido na região onde a pessoa vive. Ou seja, não recomendo o consumo de nenhum alimento importado, pois, além de mais caro, costuma conter quantidades elevadas de aditivos químicos e não apresentar a "alquimia" de cura adequada. A planta colhida na sua região é a mais terapêutica de todas. 

Fonte: www.docelimao.com.br