sexta-feira, 24 de junho de 2011

Humildade






Virtude, força, caráter: Estes são o primeiro degrau para um rumo certo. Quem trata a vida com arrogância e manipula o orgulho sem medidas, arrasta a vaidade e o egoísmo para o fundo de um buraco negro, aonde a luz é impenetrável e a benção se torna impossível.


Aprender a ser humilde é viver sem fronteiras, sem preconceitos, mas sempre com respeito, com consideração ao valor do outro. Isto é, respeito ao ser humano com restrições na saúde física, saúde mental, saúde emocional, saúde espiritual. Respeito aos animais, que indefesos nada fizeram para prejudicar, apenas pedem para viver. Respeito às florestas e todas as flores que emanam perfumes que pedem para viver. Respeito aos oceanos que, senhores do planeta, tem seus recursos abundantes, pedem para manter a vida aquática. Respeito ao ar que mantém a vida, e deve ser preservado, pois todo o magnetismo que rege o planeta Terra reage àquele que com o dedo impõe sua conduta, com a língua manifesta sua grandeza, com a mão desfaz o que é certo, com os pés risca caminhos e provoca amargura, decepção e desrespeito.


Aprenda a ser humilde descendo de um degrau alto para receber qualquer ser vivo com respeito, amor e dignidade. Em contrapartida, seja humilde para receber de um Grande, a luz, a sabedoria, a ciência da vida, o valor que ninguém pode desacreditar. Sem humildade somos corpo sem vida, alma sem propósito, mente perturbada, razão sem resultado, somos e seremos luzes apagadas.


Abra seu coração, amplie sua mente, expanda sua consciência, libere sua energia com o primeiro passo no rumo certo na vida: humildade.


Texto: Miriam Zelikowski -
Mestre em Bioterapia Magnética. Blog: www.reiki-cabala.blogspot.com. Contato: dramiriamzell@gmail.com.

CinePipoca - 25 de junho às 16h (4 horas da tarde)

 Vamos falar do CinePipoca, eis o filme "O Castelo Animado".







Sinopse

O Castelo Animado não é um filme simples. É um filme filosófico e cheio de metáforas, e por esse motivo nem um pouco recomendado para crianças, que não entenderão sua complexidade e acabarão se entediando. Um dos pontos altos são seus personagens, sempre bem desenvolvidos como costumam ser nas animações do Studio. Temos, de um lado, Sofia. Uma jovem independente que se sente responsável em levar adiante o legado de seu pai, que por uma maldição se transforma em uma velha. Mas no fundo, seu coração já era o de uma velha, ou melhor dizendo, de uma pessoa que não aproveitava o vigor de sua juventude, dando preferência a passar seus dias enfurnada em um quarto fazendo chapéus.

Ao ser transformada em velha, Sofia precisa aprender a conviver com a velhice, sem ter tido os anos de experiência necessários para moldar sua mente. Mas quando Hauru se vê em perigo, é preciso que ela, como velha, aprenda a ser jovem. Pois só a determinação de seu coração (jovem) poderá ajudar Hauru e ajudar a si mesma a vencer a maldição.
De outro lado temos Hauru. Um jovem feiticeiro extremamente poderoso, que deve parte de seu poder ao pacto feito com Calcifer, que une sua vida a vida do demônio. Mas poder é corruptível, e Hauru se torna uma pessoa volúvel, ou mesmo, de certa forma, fútil. Hauru precisa aprender a dar valor às coisas e arcar com suas responsabilidades e conseqüências de seus atos, sob o risco de se tornar uma criatura maligna (possibilidade que é combatida pela feiticeira real Saliman, o que acaba descentralizando os objetivos do filme, confundindo os motivos da guerra e dificultando saber quem é amigo ou inimigo).
Mensagem: "Magia, com a Sabedoria do Amor, liberta!"

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Descarte ecológico do óleo vegetal e de cozinha

Quando mal descartado o óleo vegetal (de cozinha) pode oferecer riscos para o meio ambiente: se descartado nos aterros sanitários contamina o solo, alcança os lençóis freáticos, além de rios, mares, lagoas da região; se descartado nas pias e ralos entope encanamentos, e se o esgoto for mal direcionado chega até rios e mares.

Quando o óleo quando entra em contato com os corpos hídricos impede a troca perfeita de calor entre o meio externo e a água, o que gera um impedimento do processo natural de oxigenação, causando desequilíbrio no ecossistema local.

Felizmente crescem as cooperativas que trabalham recolhendo óleo vegetal (de cozinha). Esta é a forma ideal de descartar o óleo. Geralmente as cooperativas recebem o óleo e o transformam em biodiesel ou em sabão artesanais. Além de possibilitar uma solução ecológica para o óleo, você também estará apoiando boas iniciativas e contribuindo para geração de empregos e renda.

Esta alternativa também é válida para restos e sobras de óleos vegetais empregados em terapias, massoterapias, clínicas estéticas e spas.

O Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal (PROVE), no Rio de Janeiro, recebe óleo de 40 cooperativas de catadores de lixo e trabalham com a idéia da transformação do óleo em biodiesel. Basta ligar para o telefone de contato e fazer de sua residência um ponto de coleta, eles buscam o óleo a partir de determinada quantidade.


PROVE - Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal
Tel.: (21) 2598-9242 ou (21) 2223-2664
prove2009@gmail.com ou febracom@globo.com

sábado, 28 de maio de 2011

A MISERICÓRDIA DIVINA



Existem sentimentos ou estados ligados aos aspectos mais elevados do Ser que dificilmente podemos definir com palavras.
Um desses sentimentos é a Misericórdia.
Na abstração da nossa mente sem dúvidas a compreendamos, porém nossa curta visão terrena não permite o seu real entendimento e prática.
Na minha humilde tentativa de definir a Misericórdia, “topei” com uma serie de conceitos interessantes os quais podem nos aproximar deste nobre sentimento.


Vejamos a “fórmula” da Misericórdia:


(Conhecimento) + (Consciência) + (Compreensão) X (Sabedoria) AMOR


O Conhecimento torna-se indispensável para o crescimento da alma humana, conhecimento este caracterizado não só pelo aprimoramento intelectual, mas também pela vivencia e prática do mesmo.
Uns dos piores males da humanidade é a ignorância que leva a alma a mergulhar nas profundezas das Trevas e retardar seu processo evolutivo. Lembrando que Informação é Luz, sem a mesma nunca poderemos Compreender os porque o os processos humanos em todos os níveis.
Sem Compreensão não existe Misericórdia.
Normalmente o ser humano se julga e julga seu semelhante sem ter uma mínima noção das limitações de cada alma, do que aconteceu com a mesma para chegar aonde chegou, quais são os traumas, conceitos, ensinamento que recebeu para ser como é por quantas manipulações já passou, quanta autopunição se colocou na sua culpa e medo implacáveis, etc.
A Compreensão e o Conhecimento trazem consigo um outro aspecto mais profundo que é a Sabedoria a qual se “alimenta” do Amor e nos leva a expandir incrivelmente nossa Consciência.
Será a misericórdia um sentimento, estado da alma ou simplesmente o reconhecimento da própria consciência divina?
A misericórdia é inerente ou inata ao espírito já evoluído e programado para este sentimento. É alcançada quando o ser adquire Consciência.
Lembro das sabias palavras de Trigueirinho:
Não se pode incutir em um outro a abertura a um estado espiritual; mas, tendo-se sido agraciado com a visão, ainda que turva do caminho a seguir ou mais correto a ser tomado, pode se alertar a um irmão sobre os pontos que. Se ele quiser poderá assumir e levar adiante.
Porém aquele que não cultivou em si à gratidão pela vida não está apto a acolher tais indicações.
Quando as Mônadas Secundarias ou as Divinas Presenças Eu Sou são formatadas recebem uma série de atributos e dons.
Uns dos mais nobres é a Misericórdia.
Ao contrario do que pensamos muitos nos encontramos em um processo de “recordar” nossos dons ou atributos e não forçando nossas almas a sentir alguma coisa.
Para se ter misericórdia por um outro ser precisamos primeiramente sentir-la por nós mesmos.
Será que nos sentimos misericórdia?
E um a boa pergunta para que cada um possa analisar ao respeito.
O sentimento de Misericórdia pode também ser “acordado” pela “revolta” e “impotência” daquelas almas que não admitem a dor e o sofrimento e que na corrida de querer compreender os porquês lutam contra as limitações ajudando seus semelhantes a se libertarem.
Observem como a Humanidade sempre foi “vitima” de conceitos errados se conformando com as “migalhas”, se punindo, se achando pecadora e não merecedora. Pedindo desesperadamente Misericórdia Divina! E esperando que alguma Divindade possa “olhar” por ela.
Porém a realidade e outra.
Desde que temos conhecimento da nossa historia só apanhamos em todas as épocas e situações. E qualquer coisa boa que nos acontece agradecemos a Deus ou aos Deuses pela Sua Misericórdia de lembrar de Seus servos.
Chega!
A Misericórdia começa por nos!
Olhemos nos com mais carinho e trabalhemos o merecimento, pois depois de ter passado por tantas experiências de dor e sofrimento somos nós merecedores de reconhecimento e não Deus!
Reconheçamos sim a ajuda de seres espirituais que se encontram evolutivamente em outro patamar e em vez de seguir seus caminhos se “detiveram” na Terra para nos ajudar.
Esses seres a partir da compreensão e sabedoria nos legaram importantes ensinamentos sobre as Leis Universais.
Agora analise:
Você que tem conhecimento das outras realidades, que trabalha dentro de alguma filosofia, dogma ou religião.
Que sabe que existem bilhões de almas sofredoras tanto encarnadas como vivendo em outras dimensões atreladas ao plano terreno.
O que você faz por elas?
Quantas vezes por dia você se lembra que elas existem?
Quantas vezes você para e pensa em ajudar?
Será que atuamos da mesma forma que nossos deuses criadores?
Não estamos nem ai.
Damos um sem fim de desculpas e seguimos adiante.
Cadê a nossa misericórdia pelos milhões de pessoas que morrem de fome todos os dias?
Que morrem nas catástrofes naturais?
Que sofrem as arbitrariedades das ditaduras?
Pelas crianças que trabalham de sol a sol sendo exploradas?
Pelos ignorantes que se encontram nas mais profundas Trevas?
Existem muitas maneiras de pôr em pratica a nossa Misericórdia.
Seja Compreensão.
Seja Conhecimento.
Seja Amor.
Alcançará assim a Sabedoria. E porque não poderá dar o exemplo aos nossos “Deuses” de um verdadeiro atributo divino como é a Misericórdia.


A Misericórdia é um dom da alma.
Um atributo do espírito.
A marca da verdadeira Humanidade.
Não se escreve com palavras e
sim com atitudes




Carina Greco.
Florianópolis
2 de outubro de 2006.

domingo, 22 de maio de 2011


Sidarta Gautama, o Primeiro Buda, nasceu aproximadamente no dia 8 de abril, há 2550 anos. Ele era filho de Sudhodhana o Príncipe representante da Casta dos Sakya, nos Himalaias, e de Maya, a princesa-esposa. Sete dias após o seu nascimento, sua mãe morreu e Ele foi criado pela tia. Recebeu a visita de vários sábios, um deles, percebendo a Luz Dourada que emanava da criança, previu que ele se transformaria no Buda: “Ser iluminado”. Mas o pai somente queria que o filho se tornasse herdeiro dele no governo e desestimulou completamente as curiosidades do filho em relação à vida, criando-o sob o olhar atento dos guardas do palácio que não permitiam que ele fosse ao exterior e então, não conhecia a vida como ela é: com sofrimentos, pobrezas e alegrias simples. Aos sete anos acompanhou o pai a um passeio: a cidade tinha sido preparada para recebê-lo. No caminho ele avistou animais se devorando uns aos outros e começou se questionamento sobre o que leva os seres vivos a se matarem.
O tempo passou, e aos 16 anos recebeu a mão da sua prima Yasodhara em casamento com quem teve um filho. Continuava a ser educado pelos melhores Mestres e seu pai o cobria com riqueza. Quando saía do palácio o pai sempre mandava limpar a cidade, enfeitar as casas e tirar os mendigos e doentes das ruas. Apesar de casado, era assistido por muitas mulheres que ficavam ao seu lado por ordem do pai. Mas Sidarta não estava feliz. Ele pensava muito nos problemas da vida, que mesmo contra a vontade do pai, ele percebia no rosto das pessoas. Nestes momentos ele sentava-se sob uma árvore querendo entender isto. Lá ele permanecia em silêncio por horas sem se movimentar, o que o levou a ser chamado de Sákyamuni – ‘O Sábio (muni) silencioso dos Sákya (casta da família)’.
O pai começou a perceber a mudança do filho e com medo da profecia que foi feita ao nascer, impedia o seu convívio com as pessoas. Um dia Siddharta saiu do palácio sem avisar a ninguém e viu a cidade como realmente era: sem festas, suja e com pessoas doentes, velhos sofrendo e mortos. Mas também viu um homem que mesmo estando muito magro, mantinha um olhar de serenidade. Disseram-lhe que ele era um ‘homem santo’ que havia escolhido essa vida porque não mais tinha apego às paixões mundanas. Siddharta percebeu então que havia uma saída para a dor e quis ser como ele. Contra a vontade de seu pai, aos 29 anos abandonou de vez o palácio, o filho Rahula e a esposa. Partiu com seu servo e despindo-se de todas as suas roupas de príncipe, começou uma vida de simplicidade para descobrir o despertar. Mas em pouco tempo abandonou também o servo e o cavalo, vistiu um manto amarelo e saiu a perambular atrás do que Ele chamava de Despertar de Maya, (Ilusão).
Esteve em contato com muitos Mestres, que lhe ensinaram a arte da Meditação. Mas mesmo com todos estes avançados ensinamentos ele sentia que não era o suficiente. Se tornou um asceta por seis anos. Numa das suas experiências escutou alguém ensinando música dizer a seu aluno que quando as cordas de um instrumento estão muito frouxas não emitiam som adequado e se forem esticadas, elas arrebentavam. Nesse momento ele compreendeu que a austeridade física não era o caminho da libertação porque a privação excessiva de alimentos somente iria debilitar o seu corpo e o impediriam de continuar sua busca. E começou a se alimentar novamente quebrando seu jejum, ato que foi incompreendido pelos seus seguidores que achavam que Ele já não estava resistindo à tentação do alimento. Sem mágoas, Ele disse que a vida deve ser como um rio, que nem se atrasa nem corre demais, mas apenas segue seu caminho. Sem compreendê-lo o abandonaram. Ele continuou seu trabalho de descobrir a verdade: sentado em posição de meditação, lótus, (que hoje se chama zazen) esvaziou o pensamento e sem se apegar a nada permaneceu assim, às margens do rio, embaixo de uma figueira.
Foi atacado por Mara, o demônio, de muitas formas, mas a todas venceu. Medo, luxuria, ataques de animais ferozes, flechas, tudo venceu. Então, Mara deferiu o último ataque: o do ego, e o provocou dizendo ‘Quem tu pensas que és para procurar descobrir a Suprema Iluminação? Nem testemunhos tu tens! Mas a terra se abriu nesse momento e o espírito Dela se mostrou como sua testemunha. Uma chuva forte caiu e uma serpente Naja gigante colocou-se atrás de Sidartha cobrindo a sua cabeça para que nem os pingos da chuva atrapalhassem a sua meditação. Finalmente Ele obteve a Iluminação. Percebeu que existe só uma realidade, que no Cosmos todos estamos unidos e que todo conhecemos se conhecemos a relação com o Cosmos. Assim, aos 35 anos Siddartha Gautama tornou-se o Buda.
No seu caminho até a Luz, Ele percebeu que existem passos na vida dos seres que Ele chamou de Quatro Nobres Verdades. São elas:
- Existe o sofrimento.
-Há uma causa para o sofrimento.
-O sofrimento pode cessar.
-Há um Caminho óctuplo para cessar todo sofrimento, que são os oito passos que Ele descreve para viver bem. São eles:
1 - Pensamento correto: reconhecer nossos defeitos e os dos demais sem julgamentos, indo na direção do aprimoramento interior com determinação.
2 - Ação Correta: Transformar os defeitos em ações positivas. Perdoar, amar e se desapegar.
3 - Visão Correta: concentrar a nossa atenção em atividades positivas e de crescimento como a meditação e o silêncio.
4 - Modo de Vida Correto: Respeitar a todos e a tudo, já que tudo tem vida.
5 - Esforço Correto: superar os próprios limites para alcaçar a iluminação.
6 - Atenção Correta: combater as paixões mundanas: ira, inveja, ciúme, e outros.
7 - Palavra correta: Falar somente o que pode ajudar os outros a crescerem.
8 -Compreensão Correta: compreender que em tudo há vida, e que a vida é Luz

Rakel