quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mito da Criação (Tradição das Fadas)


Mito da Criação (Tradição das Fadas)


Solitária, majestosa, plena em si Mesma, a Deusa, Ela, cujo nome não pode ser dito, flutuava no abismo da escuridão, antes do início de todas as coisas. E quando Ela mirou o espelho curvo do espaço negro, Ela viu com a sua luz o seu reflexo radiante e apaixonou-se por ele. Ela induziu-o a se expandir devido ao seu poder e fez amor consigo mesma e chamou Ela de "Miria, a Magnifica".

O seu êxtase irrompeu na única canção de tudo que é, foi ou será, e com a canção surgiu o movimento, ondas que jorravam para fora e se transformaram em todas as esferas e círculos dos mundos. A Deusa encheu-se de amor, que crescia, e deu à luz uma chuva de espíritos luminosos que ocuparam os mundos e tornaram-se todos os seres.

Mas, naquele grande movimento, Miria foi levada embora, e enquanto Ela saía da Deusa, tornava-se mais masculina. Primeiro, Ela tornou-se o Deus Azul, o bondoso e risonho deus do amor. Então, transformou-se no Verde, coberto de vinhas, enraizado na terra, o espírito de todas as coisas que crescem. Por fim, tornou-se o Deus da Força, o Caçador, cujo rosto é o sol vermelho mas, no entanto, escuro como a morte. Mas o desejo sempre o devolve à Deusa, de modo que ele a Ela circula eternamente, buscando retornar em amor.

Tudo começou em amor; tudo busca retornar em amor. O amor é a lei,mestre da sabedoria e o grande revelador dos mistérios.


Fonte: Livro - A Dança Cósmica das Feiticeiras (Starhawk)

terça-feira, 24 de abril de 2012




Citrus, em latim, quer dizer limão. Daí todas as frutas cítricas serem parentes etimológicas do limão. Isso mesmo, o limão é a mais cítrica das frutas da sua família: é o pai de todas!!!
Milenar, a grande maioria dos frutos cítricos tem origem da Ásia, de regiões compreendidas entre a Índia e o sudeste do Himalaia. Lá ainda é possível encontrar variedades silvestres - primitivas - de limoeiros.
O limoeiro, no início, era um simples arbusto que se espalhava espontaneamente pelo sudeste asiático.
Existem diferentes versões sobre a forma como o limão tornou-se conhecido na Europa. Alguns dizem que foi levado pelos muçulmanos entre os séculos VII e IX, durante o período em que ocuparam grande parte do continente europeu. E, a partir daí, a difusão foi muito rápida.
No entanto, existem relatos de que os romanos já conheciam o limão, usando-o como medicamento, mesmo antes de o fruto ser trazido pelos árabes.
Outros afirmam que o limão só foi introduzido na Europa com as primeiras navegações dos romanos em direção às Índias Orientais.
De qualquer forma, nas Américas, o limão chegou junto com os primeiros conquistadores portugueses e espanhóis, no século XVI. Hoje, o Brasil é o segundo maior produtor mundial dessa fruta, especialmente do limão Tahiti, que é um fruto híbrido, resultante de uma enxertia da lima da Pérsia sobre o limão cravo (cavalo), motivo pelo qual não apresenta sementes. Por ser um híbrido, muitos não consideram o limão Tahiti um limão, mas uma "lima ácida", tanto que em inglês essa variedade chama-se "lime" enquanto o limão siciliano é chamado "lemon". Porém, na minha opinião, como estou focada nas propriedades terapêuticas deste fruto, o limão Tahiti é tão ou mais terapêutico que qualquer outra variedade de limão.
Privilegiados: em todo o Brasil, o limão é um fruto fácil de ser encontrado, já que é gerado durante todo o ano, nas suas diversas variedades, embora seja mais produtivo de dezembro a maio.
Em geral, todas as variedades do limão apresentam aspectos básicos semelhantes, ficando a diferenciação na cor, tamanho, forma e textura da casca, que pode ser desde lisa, como no limão galego, até muito enrugada, como no limão cravo.
Variam do verde-escuro do limão Tahiti, ao amarelo-claro dos limões siciliano e galego, passando pelo laranja do limão cravo.
Existem cerca de 70 variedades de limão em todo o mundo, porém as mais conhecidas por nós, brasileiros, são: 
Limão Tahiti: trata-se de um híbrido da lima da Pérsia com o limão cravo, motivo pelo qual recebe também o nome de lima ácida. Fruto robusto, de formato arredondado, casca lisa ou ligeiramente rugosa, de coloração verde, polpa esbranquiçada, muito suculenta e de qualidade menos ácida. As sementes são ausentes nesta variedade, porque se propaga por enxertia, tendo como base (cavalo), no Brasil, o limão cravo.
Mais adaptado ao clima tropical, necessita de muito sol e umidade controlada para gerar frutos suculentos e graúdos. Devido à sua robustez, é uma variedade que praticamente não necessita do uso de agrotóxicos. Forte e saudável, mesmo cercado pela cultura da laranja, não se contamina, distribui ou dissemina pragas. Tal característica, juntamente com a ausência de sementes, o torna mais adequado economicamente e ao consumo "in natura".
É o limão de maior valor comercial no Brasil, tendo excelente potencial de exportação. O seu valor de mercado está relacionado à ausência de sementes, cor e aroma exóticos (na Europa) e à sua capacidade de produzir o ano inteiro, apesar de ser mais produtivo de dezembro a maio. 
Limão Siciliano: trata-se do limão verdadeiro, digamos, o limão original. Seu cultivo é abundante, basicamente, em áreas de climas mais frios ou subtropicais, motivo pelo qual é bastante produzido e consumido na Europa, assim como nos países andinos da América Latina. Entretanto, não são facilmente encontrados no Brasil e nas regiões tropicais do mundo. Na falta de sol, apresentam menos suco e mais casca.
Maior e mais alongado, terminando com duas extremidades proeminentes, é de cor amarela, casca grossa, abundante e levemente rugosa, portanto menos suculento.
É uma variedade bem apropriada - pelo seu elevado percentual de casca - para a fabricação do óleo essencial (OE) de limão, de pectina e de farinha.
Seu consumo no Brasil é desaconselhável por sua inadequação ao nosso clima tropical, portanto, custo mais elevado e possível presença de agrotóxicos. 
Limão Galego: trata-se de fruto redondo, pequeno e muito suculento. Apresenta casca fina e lisa, de cor verde ou amarela-clara. A polpa tem de cinco a seis sementes, é rica em suco de sabor ácido, porém agradável.
Bastante comum nos quintais do nordeste e centro-oeste brasileiros, onde a produtividade de frutos por pé é exuberante. A planta é de porte médio e produz muito o ano inteiro. Até recentemente era um limão muito popular, mas seu consumo foi substituído pelo limão Tahiti. 
Limão Cravo: trata-se de uma variedade bem rústica, motivo pelo qual é conhecido por vários nomes regionais: limão rosa, limão capeta, limão vinagre, entre outros. Disseminado pelos passarinhos é comum de ser encontrado no campo e em quintais do interior brasileiro, porém difícil de ser encontrado nas grandes cidades. Parecido com uma tangerina, por ter a casca levemente solta da polpa, além de casca e polpa na cor laranja-avermelhado.
Tem sabor e aroma bem característicos, abundante em sementes e suco ácido, por ser a variedade com menor teor de frutose.
Tem sido usado com sucesso no Brasil como porte (cavalo) para o enxerto do limão Tahiti.
Cientistas começam a estudar o óleo essencial extraído da casca deste limão, que até o momento, apresenta propriedades terapêuticas acima da média, quando comparado às outras variedades. 
Concluindo
Uma vez que todas essas variedades de limão contêm entre 5 a 7% de ácido cítrico em seu suco fresco, todas podem perfeitamente ser consumidas ou usadas no preparo de alimentos e produtos terapêuticos.
O mais importante é que o fruto esteja maduro, ou seja, da estação, e tenha sido colhido na região onde a pessoa vive. Ou seja, não recomendo o consumo de nenhum alimento importado, pois, além de mais caro, costuma conter quantidades elevadas de aditivos químicos e não apresentar a "alquimia" de cura adequada. A planta colhida na sua região é a mais terapêutica de todas. 

Fonte: www.docelimao.com.br

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Sexto Raio

O Sexto Raio representa a força da devoção, da entrega e da vontade persistente. Por meio dele é que se elevam todas as formas de vida. Jesus Cristo, que é deste Raio e que por muito tempo também foi responsável por sua dispensação para a Terra, deu à humanidade o exemplo mais sublime do que a força da devoção e a absoluta entrega à Vontade de Deus é capaz.


A ordem, a paz, a justiça, o idealismo, a compaixão, o serviço ao próximo, a abnegação, a cura e o sacerdócio são os atributos do intenso Raio Rubi, que é muito eficaz para a abertura dos mundos inferiores onde reinam formas negativas e pesadas e serve de selo ou proteção contra as energias dos mundos inferiores. Freqüentemente associado ao Segundo Raio, gera a poderosa chama rubi-dourada.


O trabalho dos religiosos, místicos, artistas e daqueles que servem ao próximo é inspirado pelo Sexto Raio. As pessoas por ele influenciadas são compassivas, sabem como tocar os sentimentos alheios e são um exemplo de fé, devoção e entrega. Seres pouco evoluídos manifestam essa influência na forma de fanatismo, idolatria e emotividade exacerbada.


Virtudes: Amor ao próximo, serviço abnegado, idealismo, compaixão, devoção e paz.
Palavra chave: O Guerreiro que Marcha
Chackra: Plexo solar (estômago)
Som: Pequeno assovio, estalos e sussurros
Perfume: Flor de Laranjeira
Dia da Semana Sexta-feira
Regência: Vênus e Marte
Símbolos: Rosa rubi-dourada
Chohan: Mestra Nada, que atua na dispensação deste raio do seu templo rubi da cura, no plano etérico sobre a Arábia Saudita, derramando amor e auxilio à humanidade. Músicas-chave: Soldado de chocolate, de Herbert; Tema de Lara, do filme Dr. Jivago, de Maurice Jarre.
Arcanjos: Uriel e Graça, que zelam pela proteção e pela elevação dos seres humanos, particularmente os que mais sofrem - nos asilos, presídios, hospitais. Seu templo da Alegria fica no plano etérico sobre a Polônia e sua música-chave é Berceuse, de Brahms.
Elohins: Tranquilitas e Pacífica, os grandes mantenedores da paz para o nosso planeta. Quem deseja atrair essa qualidade para a sua vida, recebe dos grandes Elohins poderoso auxílio. Sem tempo etérico fica sobre o Hawaí e sua música chave é a 18ª variação de Rachmaninoff.

S. Teodoro

A história em que a vida de Teodoro se insere é mergulhada num verdadeiro palco romântico, já iniciando pelo seu nome que quer dizer “dom de Deus”. O seu guia seria S. Jorge, o santo guerreiro, que era também o santo por excelência da sua mãe, que nele depositou a sua fé por ter salvado Teodoro no seu parto difícil. Ainda menino, procurava locais que pudessem dar-lhe a paz para a sua meditação e oração. Um pouco mais crescido, escavou acima da capela de S. Jorge uma gruta que o abrigava longe de todos e perto de Deus. Foi iniciando desta maneira a sua vida religiosa que conseguiu atrair a multidão que curiosa e desejosa dos seus actos.
Não tardaria e Teodoro seria ordenado sacerdote por um bispo da vizinha cidade de Anastasiópolis, o que intensificaria a sua vida de penitências. O povo novamente tomou o seu partido e elegeu-o como bispo de Anastasiópolis. Nesse novo cargo permaneceu dez anos sempre pedindo para ser substituído, o que foi concedido pelo Imperador e pelo patriarca de Constantinopla que lhe restituíram a sua pequena condição – grande - de monge.Era querido e amado pelo povo que o perseguia a fim de pedir as orações e as intervenções do santo que tantos milagres fazia. Partiu para o Céu em 613 concretizando os seus ideais e espalhando a palavra de Deus por onde passava.